Esporte é Vida
Este Blog fala sobre todos os esportes, ressaltando a opinião sobre os principais fatos e acontecimentos esportivos.
terça-feira, 4 de julho de 2017
sábado, 4 de junho de 2016
Em 1982 o futebol nos fez chorar!
Havia apenas 12 anos, ou duas copas do mundo que a seleção brasileira de futebol não chegava ao título máximo. Para o país do futebol era muito. Depois do México, uma passagem sem brilho pela Alemanha, um time sem identidade, ainda que com algumas estrelas. Fomos campeões “morais” na Argentina, e nem é bom lembrar do goleiro peruano Quiroga e da proeza que teve ao levar tantos gols da Argentina.
Pois bem, Telê Santana chegou e montou um verdadeiro esquadrão, uma constelação que se preocupava em jogar um estilo de futebol poucas vezes visto até então. Há muito não discutia tanto o futebol no Brasil. Jô Soares pedia para Telê colocar “ponta”, Serginho não era uma unanimidade no ataque, se falava que queriam transformá-lo em um anjo. No gol, Valdir Perez era questionado, para muitos a vaga era de Leão. Já nas laterais não haviam dúvidas quanto a Júnior e Leandro. Na zaga, Oscar e Luizinho, perfeitos! Dali para frente, Cerezo, Falcão, Sócrates, Zico, Eder, Paulo Isidoro ou Dirceuzinho. Que time era aquele!
Na Copa da Espanha eu tinha 13 anos, e a admiração pelo futebol aumentou graças à seleção de 1982. Os bolões que fazíamos no Colégio Nossa Senhora das Dores, na Casa Verde em São Paulo, eram muito mais para saber de quanto o Brasil golearia, já que a vitória era certa. Logo no primeiro jogo, Dasaev da URSS assustava pela sua categoria, mesmo assim vencemos de virada, com direito a dois golaços. Depois veio a Nova Zelândia e Escócia, que passeio, jamais esqueço do golaço de Zico. Chegamos à segunda fase, e logo de cara a Argentina de Diego Armando Maradona e de um monstro no gol, chamado Ubaldo Fillol. Passamos com uma facilidade incrível, a seleção canarinho encantava o mundo, dava espetáculos. O jogo seguinte seria contra a Itália de Dino Zoff e de um certo Paolo Rossi, que mal havia saído de um escândalo da loteria esportiva na Itália.
Nos reunimos na casa do Kico, ele tinha a melhor TV, grande, boa imagem, um cinema na época. O jogo mal começou e Cerezo falhou, Rossi fez, e Luciano do Valle narrou baixinho, sabíamos que em breve o show começaria, veio o empate, Sócrates, um gênio.
Mais uma falha incrível, e lá estava o tal de Paolo Rossi novamente. Nosso time não tinha saída de bola, Cerezo estava muito mal e o meio campo não marcava, a esquadra azurra nos encurralou. Mas o Rei de Roma, Falcão, empatou. Na comemoração parecia que as veias do seu pescoço saltariam, era emoção demais, o empate que o Brasil precisava havia sido conquistado. Mas não, o jogo ainda não tinha acabado e após aquele escanteio, a bola rebatida, gol da Itália. O Brasil deu mais algumas pontadas, Zoff salvou um gol do doutor em cima da linha, não dava mais, o juiz apitou o final de jogo. O Sarriá se calou, o Brasil emudeceu, o mundo se espantou. Me lembro de nós, moleques de 12,13 anos chorando compulsivamente, não acreditávamos naquilo, não era justo, mas o futebol é justo? Estávamos eliminados, o futebol-arte estava fora da Copa das Copas. Naquele dia o futebol chorou e os deuses do futebol nada puderam fazer.
Gustavo Alves dos Santos - nosesportes@gmail.com
No Twitter: @gustavofarmacia
Foto: BOL
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
O tênis não parou a guerra, mas o esporte sempre vence.
Esta semana tivemos a triste notícia de que o ATP 250 de Tel Aviv, em Israel, não será mais disputado. O torneio aconteceria em setembro, mas diante do terrível conflito na faixa de gaza acabou sendo suspenso. Uma triste notícia para o mundo do tênis, já que mais uma fronteira seria ultrapassada. No saldo final, ponto para o tênis que segue, vitória do esporte!
De forma positiva, chamo a atenção para a quantidade de saque e voleio nos jogos de Toronto. Quadra rápida, habilidade e velocidade na subida, sem contar a leitura precisa da devolução para a resposta no ponto certo.
Esporte é vida! Voltamos com mais tênis a qualquer momento.
Gustavo Alves dos Santos - nosesportes@gmail.com
No twitter: @gustavofarmacia
Foto: UOL
domingo, 20 de abril de 2014
Dois gigantes da arte!
Gabriel Garcia Marquez e Luciano do Valle, dois gênios, duas marcas,ambos apaixonados
pelo que faziam, a arte!
O escritor transformou amor em palavras.
O locutor e narrador fez do gol um êxtase.
Poucos tem essa capacidade, a de transformar sentimentos e sensações em palavras ou em sons.
Como ficaremos sem eles?
Menos amor, menos sentimentos... talvez não.
O aprendizado que fica é o de que a emoção supera a qualquer coisa nessa vida.
Sem emoção não vivemos.
A razão tem seu lugar, mas a poesia desconhece o pensamento e a lógica.
Ler e se sentir lá, ouvir uma narração e se empolgar de tal maneira que se sinta dentro do campo, do estádio, da piscina ou da quadra.
O pensamento voa, eles conseguiram.
Adeus gênios!
pelo que faziam, a arte!
O escritor transformou amor em palavras.
O locutor e narrador fez do gol um êxtase.
Poucos tem essa capacidade, a de transformar sentimentos e sensações em palavras ou em sons.
Como ficaremos sem eles?
Menos amor, menos sentimentos... talvez não.
O aprendizado que fica é o de que a emoção supera a qualquer coisa nessa vida.
Sem emoção não vivemos.
A razão tem seu lugar, mas a poesia desconhece o pensamento e a lógica.
Ler e se sentir lá, ouvir uma narração e se empolgar de tal maneira que se sinta dentro do campo, do estádio, da piscina ou da quadra.
O pensamento voa, eles conseguiram.
Adeus gênios!
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Crônica ao Ituano - campeão paulista de 2014.
Como dizem os filósofos do esporte, o futebol é uma caixinha de surpresas. E para não fugir desta máxima, você Ituano, foi a surpresa. Mas não a surpresa indesejável, ingrata, desmerecida. Surpreendeu pelo futebol gigante, regular, incontestável.
Você honrou a nossa Itú, foi grande como ela. E lá, tudo é grande, hoje você é o maior.
Conquistou a guerra, perdeu poucas batalhas.
Três, quatro, cinco destaques...onze em campo. É pouco! Venceu o coletivo, a equipe!
Dizem que todo time começa por um grande goleiro, e você Wagner, tal como o maestro e compositor romântico, regeu a defesa, e compôs obras belíssimas. A bola impossível não fez parte de seu repertório!
Dener, nome de craque, futebol de regularidade, e um trabalho de operário. Sempre presente!
Dick...de que adianta correr e não chegar? Com você é diferente, você é incansável, corre e chega sempre!
Sales, chute forte e preciso, talento na ponta das chuteiras. O herói de muitas vitórias!
Alemão, o xerifão da equipe, até gol o zagueirão fez.Bolas altas, antecipação, isso é o alemão.
Josa, de onde você veio cara! Que bola, que raça, quanta vitalidade. Incansável.
Caucaia, o moço do nordeste. Esbanjou categoria nos jogos finais, é o meio campista do século XXI.
Paulinho, Marcelinho, Claudinho, Marcinho...esse final "inho" não combina com a grandeza do futebol desses caras!
Jen Carlo, equilíbrio e velocidade, a peça da engrenagem que aciona a máquina, põe o ataque para jogar. Gercimar, a estabilidade, o controle, defesa e ataque.
Esquerdinha, da esquerda, da revolução, do contra? Não, esquerdinha da democracia, da bola, do jogo bonito, do arrojo!
Rafael, anjo, em alguns jogos parece ter caído do céu para ajudar o Ituano.
Sim, os céus conspiram pelo futebol, assim como conspiram pelo amor.
Cristian...Cristo, Messias, o Salvador. Fez gol histórico. ELE esteve conosco.
E Doriva, você homem do meio-campo, já esteve lá, equilibrado, mas no Ituano é diferente, toda a cidade, muita emoção. Você foi o comandante de uma legião de guerreiros, você disse a eles como e quando fazer. Sem sua liderança, nada teria acontecido. Você tem o respeito dos seus seguidores. Ituano hoje você fez história, você é a história. A taça é sua, o futebol paulista tem uma nova sede, Itú!
Você honrou a nossa Itú, foi grande como ela. E lá, tudo é grande, hoje você é o maior.
Conquistou a guerra, perdeu poucas batalhas.
Três, quatro, cinco destaques...onze em campo. É pouco! Venceu o coletivo, a equipe!
Dizem que todo time começa por um grande goleiro, e você Wagner, tal como o maestro e compositor romântico, regeu a defesa, e compôs obras belíssimas. A bola impossível não fez parte de seu repertório!
Dener, nome de craque, futebol de regularidade, e um trabalho de operário. Sempre presente!
Dick...de que adianta correr e não chegar? Com você é diferente, você é incansável, corre e chega sempre!
Sales, chute forte e preciso, talento na ponta das chuteiras. O herói de muitas vitórias!
Alemão, o xerifão da equipe, até gol o zagueirão fez.Bolas altas, antecipação, isso é o alemão.
Josa, de onde você veio cara! Que bola, que raça, quanta vitalidade. Incansável.
Caucaia, o moço do nordeste. Esbanjou categoria nos jogos finais, é o meio campista do século XXI.
Paulinho, Marcelinho, Claudinho, Marcinho...esse final "inho" não combina com a grandeza do futebol desses caras!
Jen Carlo, equilíbrio e velocidade, a peça da engrenagem que aciona a máquina, põe o ataque para jogar. Gercimar, a estabilidade, o controle, defesa e ataque.
Esquerdinha, da esquerda, da revolução, do contra? Não, esquerdinha da democracia, da bola, do jogo bonito, do arrojo!
Rafael, anjo, em alguns jogos parece ter caído do céu para ajudar o Ituano.
Sim, os céus conspiram pelo futebol, assim como conspiram pelo amor.
Cristian...Cristo, Messias, o Salvador. Fez gol histórico. ELE esteve conosco.
E Doriva, você homem do meio-campo, já esteve lá, equilibrado, mas no Ituano é diferente, toda a cidade, muita emoção. Você foi o comandante de uma legião de guerreiros, você disse a eles como e quando fazer. Sem sua liderança, nada teria acontecido. Você tem o respeito dos seus seguidores. Ituano hoje você fez história, você é a história. A taça é sua, o futebol paulista tem uma nova sede, Itú!
Foto: Jornal do Brasil |
O Futebol imitou o Tênis!
A
Espanha será a adversária do Brasil na Copa Davis, e o jogo acontece em
território brasileiro ainda esse ano, provavelmente em Setembro.
Fantástico,
sensacional, o número 1 do mundo, Rafael Nadal, retorna ao Brasil poucos meses
depois do Rio Open. Ele adora o Brasil, traz sorte a ele.
Os
espanhóis, levando-se em consideração os duplistas, formam a melhor equipe da
Davis este ano.
O
Brasil receber a equipe da Espanha na Davis, equipara-se à Bolívia receber a
equipe masculina de vôlei do Brasil. Tudo pode acontecer, mas seria uma grande
zebra se a Espanha perdesse. Idem para o Brasil diante da Bolívia no vôlei.
Fatores como o calor, sol,
torcida “do futebol” no tênis, podem fazer a diferença. Mas é pouco provável.
Tentando ser um pouquinho ufanista, quem sabe uma vitória nas duplas com Soares
e Melo. Nas partidas de simples vai ser osso duro.
Há uma certa indefinição
quanto à quadra: saibro ou rápida? Qual o melhor piso quando se tem pela
frente, uma equipe como a Espanha. Vejamos Nadal e Ferrer, para eles não há
diferença, pois jogam torneios em pisos variados durante todo o ano. Se eu
pudesse opinar, jogaria no saibro, e trataria de ter o máximo cuidado na
escolha das bolas. Além disso, pensando no extra campo, jogaria na linda e
quente São José do Rio Preto. Quem sabe as chances aumentam.
Tênis e futebol são esportes
bem distintos, pés e mãos, coletivo e individual...mas é no controle mental,
nos nervos, que podem se equiparar. Assim como um tenista desconhecido vez por
outra vence um gigante, como aliás fez Steve Darcis, 135º colocado da ATP, ao
derrotar Rafael Nadal, 1º da ATP, na estréia de Wimbledon ano passado, um time
pequeno pode sagrar-se campeão. Basta ter uma ótima comissão técnica, bons
profissionais, competência e muita disciplina tática. O Ituano foi aquele
tenista despretensioso, foi chegando e de repente, venceu o grande. O futebol
imitou o tênis!
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Torneios da ATP no Brasil!
Na final contra o ucraniano Alexandr Dolgopolov, o espanhol teve como seu grande adversário o cansaço. Foi visível seu desgaste, o que acabou prolongando um pouco o jogo. Mesmo assim, fechou com 6/3 e 7/6 (7-3). Nadal, campeão do ATP 500 do Rio de Janeiro!
Nesta segunda feira começou o Brasil Open na cidade de São Paulo. O torneio será disputado no saibro do ginásio do Ibirapuera, e logo de cara, uma vitória maravilhosa de João Souza, o Feijão. O brasileiro bateu Robin Haase, 45º colocado no ranking, com destaque para o primeiro set quando reverteu games praticamente perdidos diante do holandês. Não faltou garra para o brasileiro, que fez um fundo quadra de muita qualidade.
fonte: Globo.com
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